Parlamentares de oposição se manifestaram sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liberdade condicional ao ex-deputado Daniel Silveira nesta sexta-feira (20). A decisão foi recebida como um “alívio” por setores políticos, especialmente entre aliados do ex-parlamentar, que enxergam na decisão um passo importante na defesa de “direitos fundamentais”.
O deputado Sanderson: (PL-RS) avaliou a decisão como um marco em um contexto de crescente tensão política: “A decisão de conceder liberdade condicional ao Daniel Silveira é um respiro em meio a um ambiente político marcado por perseguições. Seguimos firmes na defesa da liberdade de expressão e da justiça, para que casos como este não se repitam.”
Por sua vez, Rodolfo Nogueira: (PL-MS)destacou que, embora a medida seja bem-vinda, ainda não elimina os problemas enfrentados por Silveira: “A liberdade condicional do ex-deputado é um ato de justiça tardia, mas ainda insuficiente diante de tudo o que foi imposto a ele. Continuaremos vigilantes contra qualquer tentativa de criminalizar opiniões divergentes no Brasil”.
Rodrigo Valadares: (União-SE) enxergou na decisão uma conquista parcial, mas relevante, na luta pelos direitos fundamentais: “A liberdade condicional de Daniel Silveira é uma vitória parcial para quem defende a liberdade e os direitos individuais. Precisamos redobrar nossos esforços para que a perseguição política seja extirpada de vez do nosso país”.
A liberdade condicional concedida a Daniel Silveira ocorre em um momento de intensos debates sobre liberdade de expressão e a atuação do Judiciário. A decisão reacende discussões sobre os limites das instituições e o equilíbrio entre a aplicação da lei e o respeito às garantias constitucionais.
A decisão de Moraes
Como mostramos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira, 20, o ex-deputado Daniel Silveira (foto) a deixar a cadeia.
Na decisão, o magistrado diz que Silveira atende os requisitos para liberdade condicional.
“Em respeito ao princípio da individualização da pena, há, portanto, circunstâncias fáticas que, recomendam uma especial cautela na aferição do mérito do condenado para fins de progressão do regime prisional e de livramento condicional”, acrescentou Moraes.
Além de determinar que Daniel Silveira utilize tornozeleira eletrônica, a decisão o proíbe de deixar o país, acessar redes sociais, conceder entrevistas e frequentar clubes de tiro, boates ou casas de jogos.
O ex-deputado também está proibido de manter contato com investigados, entre os quais estão os indiciados por tentativa de golpe de Estados, e de participar de cerimônias de forças de segurança.
( o antagonista )
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