“LGB International”: gays, lésbicas e bissexuais declaram independência do ativismo trans

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Em um movimento para se distanciar do movimento LGBTQ+, a comunidade LGB anunciou sua independência em um comunicado oficial, divulgado em 20 de setembro de 2025.

A coalizão que reúne grupos de lésbicas, gays e bissexuais de 18 países criou o “LGB International” para efetivar a cisão com a militância trans.

 

A decisão de “LGB International” é motivada por discordâncias fundamentais em relação às questões de identidade de gênero, inspirando-se na “LGB Alliance”, uma organização britânica que, desde sua fundação em 2019, critica a transição de gênero e defende que as lutas pelos direitos LGB devem se concentrar exclusivamente na orientação sexual.

Essa separação é vista como um esforço para redirecionar o foco das discussões em torno dos direitos LGB, alegando que a identidade de gênero tomou o centro das atenções em detrimento dos direitos relacionados à sexualidade.

Oposição à transição de gênero
Um dos pontos centrais da nova aliança é a oposição à transição de gênero entre menores. A “LGB International” expressa preocupação com a crescente prescrição de tratamentos hormonais e bloqueadores de puberdade para adolescentes.

Dados alarmantes foram apresentados pela organização, destacando que o número de jovens diagnosticados com disforia de gênero aumentou significativamente nos últimos anos.

Além disso, a nova aliança critica a inclusão de mulheres trans nos espaços destinados às lésbicas. A organização busca permanecer apolítica e nega quaisquer acusações relacionadas ao extremismo político.

A “LGB International” argumenta que o movimento LGBTQ+ perdeu de vista questões cruciais enquanto ainda existem 64 países onde a homossexualidade é criminalizada.

A organização lançou uma campanha de comunicação multilingue nas redes sociais para promover suas ideias.

Grupos LGBTQ+ manifestam preocupação com essa divisão, criticando essa abordagem separada como uma estratégia equivocada que pode enfraquecer o movimento.

Compreender o número exato de militantes vinculados à “LGB International” é complicado. Os dados oficiais são escassos, dado que a organização começou suas atividades há apenas um ano. Além disso, muitos apoiadores da comunidade LGB ainda não estão prontos para se manifestar publicamente por medo de retaliações.

 

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Da Redação

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