Justiça norte-americana diz que trechos da Bíblia pregam homofobia

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O evangelista norte-americano John Dunn foi processado criminalmente por citar ensinamentos de Cristo que não aceitariam a homossexualidade. A acusação acredita que a Bíblia prega a homofobia.

A Crown Prosecution Service (CPS), órgão público que conduziu o processo contra o pregador,  disse que as referências que constam na Bíblia não são “mais apropriadas na sociedade moderna” e que seriam consideradas “ofensivas se declaradas em público”.

Dunn, em novembro de 2020, estava pregando o evangelismo nas ruas quando deparou com duas mulheres de mãos dadas e disse que a Bíblia ensina que os “homossexuais não herdarão o Reino de Deus”.

As mulheres se sentiram ofendidas e denunciaram o pregador por ‘homofobia’. Na delegacia, Dunn foi acusado de ‘discurso de ódio’.

Para Andrea Williams, diretora-executiva do Christian Legal Center, organização cristã que ajuda vítimas de algum tipo de abuso quanto à liberdade de crença, a narrativa de “discurso de ódio” tem sido usada de forma proposital para censurar o contraditório.

“Ofensa é um conceito inteiramente subjetivo e é facilmente manipulado para acabar com pontos de vista de que as pessoas simplesmente não gostam”, disse ela, segundo informações do site Christian Concern.

O processo foi arquivado na terça-feira 13, pois as duas mulheres não compareceram à audiência, que poderia condenar o cristão. Dunn, ao comentar o episódio, reiterou que nunca foi a sua intenção ofender a dupla, mas, sim, pregar os ensinamentos nos quais acredita.

“Quando prego, só digo o que está na Bíblia. Eu quis avisá-las por amor, e não por condenação”, declarou. “Eu queria que elas soubessem que existe perdão através do amor de Jesus”, concluiu Dunn.

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Da Redação

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