Justiça do Rio suspende falência da Oi e restabelece recuperação judicial após pedido de credores

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Justiça do Rio afasta diretoria da Oi e suspende cobrança de dívidas | CNN  Brasil

A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a falência da Oi e determinou que o processo volte a tramitar como recuperação judicial, agora com foco na liquidação organizada dos ativos da companhia. A decisão foi tomada pela desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A medida foi concedida após análise de um recurso do Itaú Unibanco, um dos maiores credores da empresa. O banco argumentou que a Oi não descumpriu o plano de recuperação por má gestão, mas porque não conseguiu vender algumas Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), essenciais para levantar recursos e pagar dívidas.

Segundo o Itaú, manter a falência neste momento poderia provocar prejuízos ainda maiores, afetando credores e o próprio interesse público, já que a Oi continua prestando serviços essenciais de telecomunicação.

Decisão da desembargadora

Ao acatar os argumentos, a magistrada afirmou que há “verossimilhança nas alegações” e que manter a falência representaria risco de dano significativo. Para ela, a recuperação judicial oferece um ambiente mais adequado para uma venda estruturada dos ativos, preservando valores e aumentando as chances de quitação das dívidas.

A desembargadora também lembrou que:

  • A Oi já enfrentou duas recuperações judiciais desde 2016;

  • Um novo pedido de ajustes no plano, apresentado pela empresa em 2025, ainda está em análise;

  • A decretação de falência seria precipitada diante das alternativas ainda disponíveis para reestruturação.

Com a decisão, a companhia permanece em recuperação judicial enquanto avança na reorganização e venda planejada de seus ativos.

 

 

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Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo.  O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.  🔍 O que está sendo decidido agora?  Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu.  Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo.  📌 O que diz a denúncia?  De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação.  Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo. O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. 🔍 O que está sendo decidido agora? Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu. Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo. 📌 O que diz a denúncia? De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação. Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

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