
A Justiça de São Paulo decidiu a favor de Pedro Rousseff, sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, em um processo movido pelo coach e ex-candidato a prefeito Pablo Marçal. A ação foi motivada por declarações do influenciador, que chamou Marçal de “malandro” e o acusou de espalhar mentiras sobre as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024.
Na época, Rousseff afirmou que Marçal teria usado a tragédia para “enganar as pessoas” e relembrou uma antiga condenação do empresário por furto qualificado e organização criminosa.
Em sua decisão, a juíza da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Jabaquara entendeu que Pedro Rousseff exerceu seu direito à liberdade de expressão e à crítica. A magistrada observou que Marçal não negou os fatos mencionados sobre sua condenação e que há reportagens disponíveis na internet que comprovam a existência do processo.
A sentença ainda repreende o coach por também fazer uso recorrente de ataques públicos contra adversários, citando como exemplo o episódio em que Marçal acusou o apresentador José Luiz Datena de assédio.
Com a decisão, o processo foi julgado improcedente, e Pedro Rousseff não precisará indenizar Pablo Marçal.


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