Juliana afirma que o governo atual tem sucateado a arte, não representa as mulheres e nem a comunidade LGBTQIA+. “Talvez eu esteja falando isso com você [Leo Dias] agora porque me sinto mais serena. A vida pública te coloca nesses lugares de cilada“, observa.
Ela se referia à repercussão negativa de um vídeo no qual a atriz saiu em defesa da médica Nise Yamaguchi, que concedeu relato à CPI da Covid.
A atriz declara que não se sente representada por ninguém e que há uma “desidentificação” com o cenário político atual. “Eu não sinto que as propostas são exatamente o pacote do que eu desejo, não está em nenhum lugar. Eu me expressei de forma errada”.
A ex-global diz que, em um primeiro momento, sua forma de se expressar lhe trouxe angústia, mas que depois houve “muita reflexão” e “vontade de entender mais”. “Eu tenho lido mais, procurado saber mais e acho que isso não aconteceu só comigo. A gente nunca viu as pessoas querendo saber mais, entender, buscar os termos mais apropriados para cada tipo de discussão”, afirma.
Debate público saudável
A atriz ressalta que torce para que o debate público seja feito “de um jeito saudável” e “que não seja palco só de um julgamento coletivo”. Para ela, “a internet é um palco muito importante para essas discussões”.
Juliana se posicionou sobre manifestações nas redes sociais e pontuou que não será mais vista na web divulgando suas opiniões sobre política, tendo em vista o ano eleitoral.
“Hoje, eu entendo que um caminho positivo são fazer ações propositivas […] Eu acredito em defender, pegar uma causa, uma bandeira que eu ache importante e fazer por ela, usar minha visibilidade para trazer luz para esse assunto, para falar sobre esse assunto”, pontua.
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