A enfermeira Karinna Leite, de 27 anos, moradora de São Luís (MA), transformou sua experiência em um alerta após quase perder a vida em decorrência do uso de cigarro eletrônico, conhecido como vape.
Karinna relatou que utilizava o dispositivo há cerca de seis meses de forma constante, principalmente após o trabalho, como uma maneira de aliviar crises de ansiedade. No entanto, após uma gripe, continuou fumando e o quadro de saúde se agravou rapidamente.
Ela procurou uma UPA sentindo febre, dores no ouvido e na costela. Exames mostraram que apenas 20% dos pulmões estavam funcionando e que o número de leucócitos havia chegado a 43 mil, indicando uma grave infecção. Karinna foi diagnosticada com pneumonia bacteriana associada ao uso de vape, além de desenvolver sepse e sinais de falência renal.
Diante da gravidade, foi levada às pressas para o Hospital Carlos Macieira, onde permaneceu intubada por sete dias na UTI.
“Foi um milagre eu ter voltado. Até os médicos ficaram surpresos com a minha recuperação”, disse Karinna.
Após quase oito dias internada, ela recebeu alta e agora se recupera em casa, sob acompanhamento médico e uso contínuo de medicamentos. Apesar de sequelas causadas pela sedação e pelos antibióticos, Karinna afirma que sua experiência deve servir de alerta para outros jovens:
“Vocês não estão só me ajudando, estão ajudando jovens que ainda têm oportunidade de sair disso.”
O caso acende o alerta sobre os perigos do consumo de cigarros eletrônicos, prática cada vez mais comum entre os jovens brasileiros, mas que pode trazer sérios riscos à saúde.
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