PAÍS BUSCA DIVERSIFICAR SUA MATRIZ ENERGÉTICA
As autoridades do Japão aprovaram a decisão de reativar a maior usina nuclear do mundo, que permaneceu inativa por mais de uma década após o desastre nuclear de Fukushima, em um momento crucial para o país, que busca diversificar sua matriz energética, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
Apesar da apreensão de muitos moradores locais, a assembleia da província de Niigata, onde fica a usina de Kashiwazaki-Kariwa, aprovou nesta segunda-feira (22) um projeto de lei que abre caminho para a empresa de energia elétrica Tokyo Electric Power Company (TEPCO) reiniciar um de seus sete reatores.
A empresa planeja reativar o reator n.º 6 por volta de 20 de janeiro, informou a emissora pública japonesa NHK. O Japão adotou uma abordagem cautelosa em relação à energia nuclear desde o terremoto e tsunami de magnitude 9,0 que, em 2011, provocou o derretimento do núcleo na usina de Fukushima Daiichi. Foi o pior desastre nuclear do mundo desde Chernobyl, em 1986.
Após o desastre, o país desativou todas as suas 54 usinas nucleares, incluindo Kashiwazaki-Kariwa, localizada na região costeira e portuária de Niigata, a cerca de 320 quilômetros ao norte de Tóquio, na ilha principal de Honshu.


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