A possibilidade de Rosângela da Silva, a Janja, concorrer à Presidência da República em 2026 tem sido objeto de debate, mas esbarra em fatores políticos, jurídicos e de avaliação pública.
Segundo pesquisa PoderData de março e junho de 2025, metade dos eleitores que conhecem Janja reprovam sua participação no governo, com aprovação de apenas 29–31% e cerca de 20% sem opinião. As regiões Norte e Nordeste mostram rejeição ainda maior — 57% e 53%, respectivamente.
Em entrevista ao podcast “Se ela não sabe, quem sabe?”, Janja reiterou que não pretende concorrer a cargo eletivo, afirmando que deseja viajar com o marido Lula após o fim do mandato presidencial:
“Não me imagino [ter uma carreira política]”.
O PT, por sua vez, não discute candidatura de Janja para 2026 ou 2030. Embora alguns membros mencionem seu nome, não há apoio formal. Além disso, existem barreiras constitucionais: cônjuges de mandatários não podem concorrer ao mesmo cargo em reeleição, a não ser em situações específicas, como ocorreu em 2002 com Rosinha Garotinho.
Lula segue como prioridade para 2026
A primeira-dama defende que a decisão sobre concorrer à reeleição cabe exclusivamente a Lula. Ela declarou que ele estará no páreo se estiver “forte e bem” de saúde. Lula, por sua vez, já sinalizou disposição de concorrer a um quarto mandato.
+ There are no comments
Add yours