Israel diz que Irã “passou dos limites” e pagará por “atos hediondos”

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O governo de Israel reagiu com firmeza aos ataques realizados pelo Irã nesta sexta-feira (13/6), prometendo uma resposta severa às ações de Teerã, que atingiram Tel Aviv e outras cidades israelenses. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar (foto em destaque), declarou que o Irã “passou dos limites” ao atingir alvos civis.

“Irã passou dos limites ao ousar disparar mísseis contra a população civil nos centros de Israel. Nós continuaremos a defender os cidadãos de Israel e garantimos que o regime dos aiatolás pague um preço muito pesado por seus atos hediondos”, afirmou Sa’ar em pronunciamento.

  • Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foram instalações nucleares do país, assim como locais onde estavam líderes militares e cientistas nucleares.
  • Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
  • O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
  • Como resposta à operação israelense, o Irã lançou um exército de drones contra o território de Israel.

“Civis israelenses estão atualmente sendo alvos do regime iraniano”, escreveram as forças armadas em uma postagem nas redes sociais, reforçando o pedido por apoio internacional. “O mundo não pode ficar em silêncio”, alertaram.

Segundo o jornal israelense Haaretz, o serviço de emergência da cidade de Tel Aviv informou que, pelo menos, 15 pessoas ficaram feridas após os ataques.

Origem do conflito entre Israel e Irã

A escalada é mais um episódio na longa rivalidade entre os dois países, que se intensificou após a Revolução Islâmica de 1979, quando o Irã rompeu relações com Israel.

Desde então, os governos se enfrentam de forma indireta por meio de aliados e operações militares pontuais, como no financiamento de grupos como o Hezbollah e o Hamas.

A guerra em Gaza e recentes trocas de ataques entre os dois países contribuíram para agravar ainda mais o cenário.

 

 

 

 

 

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Da Redação

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