O inquérito policial que investiga o envenenamento de gatos em um condomínio de alto padrão, em Imperatriz, aponta um suspeito que pode responder por crime de maus-tratos. A investigação começou pelo Ministério Público ainda no início de 2025 após alguns gatos aparecerem mortos no local.
No mês de fevereiro, a administração chegou a enviar uma nota aos condôminos informando que um animal havia sido encontrado morto nas dependências do residencial e a autópsia confirmou a morte por substância tóxica popularmente conhecida como “chumbinho”.
Em junho, os empresários Frederico Ângelo e Thais Lobão também registraram um Boletim de Ocorrência após o suposto envenenamento do gato de estimação da família, registrado como Lewis, que morreu no dia 6 em uma clínica veterinária depois de ser internado com sinais de intoxicação. A autópsia feita no animal comprovou envenenamento com a presença de arsênio, chumbo, mercúrio e carbofurano no organismo do animal, que foi juntado ao Inquérito Policial.
De acordo com o inquérito, o investigado também é morador do condomínio e, em depoimento, negou as acusações, mas disse que sua casa é dedetizada com frequência por uma empresa profissional devido à alta infestação de ratos no condomínio, e que geralmente a empresa utiliza sementes de girassol com substância venenosa.
É proibido pela Anvisa e pelo Ibama o uso de produto para controle de pragas composto por substâncias altamente tóxicas. O envenenamento de animais é considerado crime no Brasil e está previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que regula os maus-tratos aos animais.
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