Greve geral na Argentina: governo monta postos de controle, mas não evita protestos e tensão nos pontos de acesso à capital

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O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta sua primeira greve geral nesta quarta-feira. A paralisação, convocada pela principal união sindical do país, começou ao meio-dia, com duração prevista de 12 horas, até a meia noite desta quarta-feira. Um comício em frente ao Congresso, no centro da cidade de Buenos Aires, está previsto para as 15h. Tensões foram registradas nos pontos de acesso à capital, apesar do “protocolo antipiquete” implantado pelo governo.

Diferentes sindicatos e centrais sindicais, como os de transporte, bancários, trabalhadores da saúde e administração pública aderiram à paralisação, de modo que muitas atividades serão adiadas ou completamente interrompidas.

Manifestantes se reúnem ao lado de fora do Congresso, em Buenos Aires, em meio à greve geral na Argentina — Foto: TOMAS CUESTA/AFP
Manifestantes se reúnem ao lado de fora do Congresso, em Buenos Aires, em meio à greve geral na Argentina — Foto: TOMAS CUESTA/AFP

A greve convocada pela Central Geral de Trabalhadores (CGT) — união sindical historicamente vinculada ao peronismo — ocorre em momento em que o Executivo está mergulhado em negociações complicadas com possíveis aliados no Legislativo para tentar aprovar a Lei Ônibus até 15 de fevereiro, quando terminam as sessões extraordinárias convocadas pela Casa Rosada — já prorrogadas uma vez.

O megaprojeto de lei prevê reformas profundas em matéria econômica, de funcionamento do Estado, Código Civil, privatização de empresas, impostos, política de segurança, cálculo de aposentadorias, Judiciário, organismos estatais, entre muitos outras.

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Da Redação

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