Após suspender o Grande Prêmio da Rússia, marcado para setembro na cidade de Sochi, a Fórmula 1 anunciou nesta quinta-feira, 3, uma medida mais dura, e desfez definitivamente o contrato com os russos, devido à invasão da Ucrânia.
“A Fórmula 1 confirma que rescindiu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia”, informou a F1 em um comunicado nas redes sociais. “Isso significa que a Rússia não terá mais uma corrida no futuro.”
Depois de oito corridas em Sochi, a Fórmula 1 elimina a Rússia do seu calendário. A decisão foi aprovada pelos diretores e pilotos, que não enxergam motivos para disputar o GP após os ataques aos ucranianos.
A corrida deste ano seria a despedida de Sochi. Para 2023, estava programada uma prova no circuito russo de São Petersburgo. Ao banir definitivamente a Rússia, a F1 segue a mesma linha de outras modalidades esportivas que se posicionaram contra a invasão da Ucrânia.
Os pilotos Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Max Verstappen foram contra a realização da prova na Rússia. Vettel, que é tetracampeão do mundo na F1, até anunciou que não iria para Sochi.
A Federação Internacional de Automobilismo já havia manifestado solidariedade aos ucranianos, e proibiu os pilotos da Rússia e de Belarus de usar símbolos dos dois países e de cantar os hinos nacionais nas corridas. O Reino Unido também proibiu que os pilotos da Rússia e de Belarus disputassem as provas na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.
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