O governo federal assinou, nesta sexta-feira (25/10), um processo de indenização relativo ao rompimento da barragem Fundão, em Mariana (MG). Ao todo, junto ao dinheiro a ser destinado a obras e reconstruções, deverão ser pagos R$ 132 bilhões de obrigações passadas e futuras com as vítimas e o meio ambiente.
A tragédia completa 9 anos no dia 5 de novembro. A cerimônia de assinatura no Palácio do Planalto começou com Jorge Messias, o advogado-geral da União, pedindo um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de barragens.
O pagamento caberá às empresas envolvidas na administração da barragem do Fundão. A Samarco liderava o empreendimento e ela é controlada pelas mineradoras Vale, companhia brasileira, e BHP Billiton, anglo-australiana.
O montante está dividido em:
- R$ 100 bilhões a serem pagos em parcelas por 20 anos ao governo federal, aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, para fundar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas;
- R$ 32 bilhões em indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental.
Outros R$ 38 bilhões já foram utilizados pelas empresas em medidas de remediação e compensação.
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