Gestante reclama de péssimo atendimento de obstetra, atrasos e irregularidades no Hospital Regional de Barreirinhas

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As irregularidades no Hospital Regional de Barreirinhas não são de hoje, porém nos últimos meses devido ao atraso no pagamento de salários dos médicos e outros funcionários, o problema tem se intensificado.

Na manhã desta quinta-feira (09), uma mulher que está com uma gestação de 17 semanas foi até a unidade em busca de atendimento de um obstetra, chegando na na unidade, a mesma esperou por cerca de 50 minutos e ninguém apareceu para dar uma satisfação. Foi então que a paciente foi em busca de uma explicação, porque da falta de obstetra, sendo que não era somente ela, que estava à espera do profissional, ainda tinha outras gestantes para serem atendidas.

A gestante indagou na recepção porque da falta e pediu o seu cartão de gestante para ir para casa uma vez que não tinha sido atendida. Porém disseram para ela esperar e cerca de 20 minutos depois um médico cujo nome é Bogéa apareceu e a tratou com muita arrogância segundo a gestante. Ela pediu para o médico avaliá-la. E ele disse para ela procurar um posto de saúde, uma vez que a mulher disse que estava sangrando e perdendo líquido.

Segundo a gestante, o médico disse o seguinte, “acho bom fechar os postos de saúde, pois tudo que dói é aqui no hospital”.

A mulher disse se sentir totalmente desrespeitada, pois só queria um atendimento digno.

Após uma avaliação mínima a mesma disse que estava com intensas dores de cabeça e pediu ao médico que visse os batimentos cardíacos de sua criança, mas o mesmo não receitou o medicamento e nem fez o que ela pediu.
A gestante ainda disse que ele apenas passou uma ultrassom gestacional, mas ao procurar para realizar o exame, a gestante foi comunicada que o aparelho se encontrava quebrado, como vários outros aparelhos, segundo o que dizem as pessoas que procuram atendimento na unidade.

A gestante disse que com ela tinha mais outras mulheres que esperaram desde às 08h00 e até às 10h30, nenhuma tinha sido atendida. A gestante também alegou que alguns profissionais realizam procedimentos, como aplicação de medicamentos, sem luvas, o que é proibido, como você pode ver no vídeo que adquirimos com exclusividade.

 

A paciente foi até o Hospital de Paulino Neves, onde foi bem atendida e todos os exames realizados.

Entramos em contato com a Secretaria de Estado da Saúde que disse.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) comunica que a paciente foi assistida no Hospital, atendida pela equipe médica e submetida ao exame de ultrassom que constatou não haver anormalidade com a gestação.

Por não se tratar de atendimento de urgência, a SES esclarece que a paciente foi devidamente encaminhada para uma Unidade Básica de Saúde para acompanhamento da gestação e consultas de rotina.

 

 

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Da Redação

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