De acordo com várias pesquisas, a Geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, faz menos sexo do que as gerações anteriores.
Existe mais de uma explicação por trás desse “apagão sexual”, segundo a CNN. Um dos motivos é que a Geração Z está mais presente em redes sociais e aplicativos, sendo mais individualistas e cronicamente onlines do que as gerações anteriores. Isso faz com que muitos deles tenham mais dificuldade de criar conexões profundas e físicas.
À CNN, o médico Rodrigo Schroder, especialista nos sete pilares da saúde (mente, corpo, família, vida sexual, profissional, espiritual e financeiro), explicou que a abstinência sexual pode ser um problema se for motivada por sentimentos negativos, como culpa, medo ou castidade induzida por um ambiente moralista ou religioso.
“Isso pode impactar o desenvolvimento da identidade sexual, gerar ansiedade social, e dificultar a criação de vínculos profundos. Por isso, o papel dos pais, educadores e profissionais de saúde é orientar, acolher e garantir que o jovem tem acesso à informação segura, sem tabu e com empatia”, explicou o médico.
Segundo Schroder, adolescentes que crescem em ambiente que reprimem qualquer manifestação de sexualidade têm maior tendência a assumirem a comportamentos sexuais de risco no futuro. “Isso não significa que a castidade e a abstinência sejam necessariamente prejudiciais. Quando são escolhas conscientes e não impostas por medo ou pressão social, podem ser vividas de maneira saudável”, completou o especialista.
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