A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, na terça-feira (28), apreendeu 93 fuzis com traficantes no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro as armas estão avaliadas em R$ 9,3 milhões.
Os fuzis apreendidos estão distribuídos entre plataformas AR15 (5,56), Benelli MR1, K47 (AK), G3, AR10, (FAL) e Mauser.
Os investigadores calculam que o prejuízo causado à facção possa ultrapassar os R$ 12,8 milhões se somado munições, carregadores e miras que também foram apreendidas.
Esses números correspondem à uma estimativa preliminar, que pode mudar com as perícias que irão acontecer a partir da próxima semana e, consequente, conferência dos itens apreendidos.
Fuzis ‘Frankenstein’
De acordo com a análise preliminar boa parte dos fuzis apreendidos foram montados no Brasil.
A suspeita e de que as armas teriam peças importadas de forma legal e ao entrar em território nacional seriam encaixadas.
Há ainda armas de exércitos da Venezuela, da Argentina, do Peru e do próprio Brasil.
“Chamou nossa atenção, embora não seja algo inédito, a presença de fuzis de forças armadas não só do Brasil como de outros países da América do Sul”, diz o delegado Vinicius Domingos, da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos.
Insígnias e detalhes do armamento estão ajudando a polícia a dimensionar o poder de fogo que o crime organizado. Os fuzis passarão por perícia e serão analisados em detalhes pelos investigadores, que buscam identificar fornecedores e rotas de chegada. Armas que estiverem em bom estado de conservação poderão ser incorporadas ao arsenal da polícia.

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