Funcionários da Petrobras deflagraram, nesta segunda-feira (15), uma greve nacional por tempo indeterminado. A paralisação ocorre após a categoria, representada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), rejeitar a segunda contraproposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
O movimento teve início com a entrega de operações em plataformas no Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de refinarias em São Paulo e Minas Gerais. A adesão foi registrada em ao menos seis refinarias, incluindo Regap (MG), Reduc (RJ), Replan (SP) e Repar (PR). Na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), a paralisação é parcial, com cerca de 40% dos funcionários participando para não interromper a produção.
Em nota, a Petrobras afirmou que a greve não terá impacto na produção e que segue empenhada em concluir a negociação do acordo.
A FUP afirma que a gestão da estatal não avançou em pontos centrais da negociação e critica decisões unilaterais, como transferências forçadas. A mobilização coincide com reuniões em Brasília e uma vigília de aposentados e pensionistas, realizada em 11 de dezembro no Rio de Janeiro, sobre déficits no fundo Petros.


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