O governo dos Estados Unidos revogou, nesta quinta-feira (18), o visto de residência de Luna Van Brussel Barroso, filha do ministro e atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A medida foi tomada pelo Departamento de Estado norte-americano e tem efeito imediato. Luna, que vive nos EUA, está obrigada a retornar ao Brasil nos próximos dias — sob pena de deportação caso não o faça por conta própria.
De acordo com informações divulgadas por fontes ligadas ao caso, não haverá possibilidade de recurso, e o processo de deportação compulsória será iniciado caso a jovem não se apresente espontaneamente às autoridades migratórias. A decisão, que teria sido tomada sem aviso prévio, gerou surpresa e desconforto no meio diplomático.
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O ministro Barroso, que foi informado da revogação do visto da filha pouco antes de saber que ele próprio também teve o visto suspenso, teria ficado abalado com a situação. Nas redes sociais, interlocutores próximos ao magistrado classificaram a medida como “um gesto político, humilhante e sem precedentes”.
Embora os motivos oficiais para a decisão não tenham sido divulgados, analistas avaliam que a revogação pode estar inserida em um momento de instabilidade nas relações entre Brasil e Estados Unidos. O episódio, segundo observadores, extrapola o campo individual e pode representar uma mensagem direta às autoridades brasileiras.
Até o momento, não houve manifestação oficial por parte do Supremo Tribunal Federal, da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília nem da família Barroso. O silêncio institucional alimenta especulações sobre a natureza e os desdobramentos da medida.
Luna terá que deixar o território americano nos próximos dias, embora uma data exata ainda não tenha sido divulgada.
Caso não o faça, poderá ser detida e removida pelas autoridades migratórias dos EUA.
Representações diplomáticas de ambos os países poderão entrar em campo, mas não há sinais de negociação em curso até o momento.
Próximos desdobramento
Nos bastidores, espera-se que o STF ou mesmo o Itamaraty se pronunciem sobre o caso. Também é aguardada uma possível nota explicativa da embaixada americana, esclarecendo os fundamentos da decisão e seus efeitos.
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