A Federação Internacional de Futebol (Fifa) considera a hipótese de reduzir a medição de testosterona entre homens biológicos que se identificam como mulheres para participar da modalidade feminina. O atual padrão de elegibilidade estabelecido pela maior entidade do esporte é de cinco nanomols por litro depois de 12 meses, segundo o jornal britânico Daily Mail.
“Os novos regulamentos ainda estão em fase de consulta, e alguns membros da alta administração da Fifa não estão convencidos de que devam ser publicados em sua forma atual”, noticiou o periódico, no domingo 19.
A possibilidade de mudança na Fifa ocorre no mesmo momento em que a União Ciclista Internacional (UCI) endureceu os requisitos para homens biológicos participarem do ciclismo feminino. A medida foi aplicada depois de a ciclista transgênero Emily Bridges vencer uma competição contra mulheres.
A vitória foi criticada pela Women’s Rights Network, uma organização com sede no Reino Unido que defende os direitos das mulheres. No Twitter, um usuário comentou o caso: “Essa foto conta perfeitamente a história da ideologia de gênero. Homens primeiro, mulheres e crianças depois”.
Esse tipo de história se tornou uma tendência nos esportes: os homens biológicos passaram não apenas a participar, mas também a dominar as disputas femininas. A nadadora Lia Thomas, por exemplo, venceu competições de natação por margens sem precedentes. No ano passado, a levantadora de peso Laurel Hubbard foi nomeada “Atleta do Ano”.
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