Familiares de servidor público morto por PM pedem justiça

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Familiares e amigos do servidor público assassinado por um policial militar em uma conveniência do bairro Cohama clamam por justiça. Fabrício Rodrigues dos Santos, 38 anos, era funcionário da Secretaria de Governo do Estado do Maranhão e foi morto a tiros, em fevereiro de 2023, no bairro Cohama.

O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2023 e até o momento o responsável pela morte de Fabricio não foi julgado. Jone Elson está preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar desde o dia do crime e segue esperando julgamento – se condenado, o policial pode ser expulso da corporação e cumprir de 12 a 30 anos de prisão.

Para lembrar a passagem de um ano de morte de Fabrício e chamar a atenção das autoridades para a resolução do caso, a família do servidor público vai realizar uma manifestação pública em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, a partir das 9h desta quinta-feira (15).

A defesa do PM Jone Elson, durante a primeira perícia realizada no dia 12/04/2023, alegou que o ato criminoso foi cometido em decorrência de um transtorno psicótico agudo causado pelo alto consumo de bebida alcoólica.
A perícia determinada pela justiça concluiu que o PM é portador de esquizofrenia e foi encaminhado para fazer acompanhamento por uma equipe multiprofissional.

Familiares e amigos do servidor público se manifestaram contra o diagnóstico do PM e solicitaram à justiça um pedido para realização de novos exames para comprovar os resultados anteriores.

No dia 1º de fevereiro, o juiz José Ribamar Heluy Júnior, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, se manifestou a favor da anulação do laudo psiquiátrico que apontou o diagnóstico de esquizofrenia e informou que será feito novo laudo.

Relembre o caso

Fabrício Fernando Rodrigues dos Santos, 38 anos, estava em uma conveniência na madrugada do dia 15 de fevereiro de 2023, na Av. Daniel de La Touche, na Cohama. As imagens do vídeo mostram como aconteceu o ataque violento do PM Jone Elson.

Durante a ação, o policial armado atrás do balcão pede para Fabrício sair do esconderijo. A câmera interna da loja mostra o momento em que Fabrício saindo do banheiro com as mãos para cima, em sinal de rendição.

Ainda assim, o PM esperou Fabrício chegar próximo da porta, onde o alvo seria impossível de errar, mirou e atirou. O servidor público, passou pela porta da conveniência e morreu no local.

Um ano após o crime, o policial militar Jone Elson segue esperando julgamento, preso, no Comando Geral da Polícia Militar, no Calhau. A condenação, além de resultar na sua expulsão da polícia, remete o policial a responder ao processo civil de 12 a 30 anos de prisão. ( difusora on )

 

 

 

 

 

 

 

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Da Redação

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