Recentemente noticiamos o fato de uma acusação feita por uma adolescente contra um colega por assédio sexual na escola Anacleto de Carvalho, centro de Barreirinhas. De acordo com relatos, o adolescente de 17 anos tentou forçar uma colega, pegando em suas partes íntimas dentro do banheiro da instituição.
Segundo os relatos, a adolescente começou chorar e gritar por socorro, logo os demais colegas e profissionais da escola perceberam e impediram a ação do acusado, que quase sofre uma tentativa de linchamento, pelos colegas.
Ainda de acordo com as informações dos que presenciaram o fato, a polícia foi chamada pelos profissionais da escola e o adolescente conduzido à delegacia de polícia onde prestará depoimento.
Porém em contato com nossa redação, um familiar do adolescente acusado, essa versão é contestada. Segundo esse familiar, quem acionou a polícia foi um parente do acusado, temendo a segurança do adolescente e disse que o jovem não foi conduzido a delegacia. Após a chegada da viatura da polícia, uma mediação foi feita entre o acusado e a vítima, de acordo com o familiar do acusado, a mãe da vítima estava presente. Apenas um boletim foi feito pelos policiais e o jovem não foi conduzido a delegacia. A família do acusado nega que tenha coagido a vítima.
Quando perguntado se houve ou não o assédio, o familiar se limitou apenas falar que o adolescente fez foi uma “sacanagem” e desrespeito, porem descartou tentativa de estupro. Importante ressaltar que as acusações foram de assédio e não de tentativa e estupro.
A versão de que o adolescente acusado não foi até a delegacia foi confirmada por colegas da instituição.
Segundo os estudantes, não é a primeira vez que o adolescente pratica o ato, porém nas outras ações as vítimas optaram pelo silêncio invés de pedir por socorro, mas, após a ação falaram que irão testemunhar contra o adolescente. A família também contesta essa versão e diz que isso não é verídico.
Nós buscamos junto a PM o motivo do adolescente não ter sido conduzido a Delegacia de Polícia, também entramos em contato com a Delegacia da Mulher, através da delegada da Mulher na cidade, ambos não responderam.
Em contato com o Conselho Tutelar para saber qual o posicionamento deles sobre o caso, o que nos foi dito é que não estavam sabendo do caso, mas que irão acompanhar de perto a situação. O conselho ainda relatou que é estranho o adolescente acusado não ser conduzido a delegacia e a vítima não ser ouvida na delegacia da mulher, que detém as medidas cabíveis nesse caso para uma possível punição ao acusado.
Ao acionar a Delegacia da Mulher, através da secretária Mari, e perguntamos qual o posicionamento da pasta sobre a situação. Mari disse que está de férias e que sua adjunta está em viagem para tratar um problema de saúde, mas falou que nestes casos que envolvem crianças e adolescentes o acompanhamento é feito pelo conselho tutelar. Mari ainda disse que o trabalho da pasta é prevenção e enfrentamento a todos os tipos de violência contra as mulheres e meninas, e que, o Centro Referência a Mulher trabalha apenas com a prevenção e enfrentamento de todos os tipos de violência contra as mulheres acima de 18 anos
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