A manhã de sexta-feira (12) em Barreirinhas foi marcada por uma série de transtornos devido à falta de organização e incompetência por parte dos organizadores do evento, especialmente a senadora Eliziane Gama e a gestão do prefeito Amílcar Rocha.
O evento, intitulado “Caravana Fome e Sede de Justiça”, liderado pela senadora Eliziane Gama e pelo prefeito Amílcar Rocha, tinha como objetivo realizar um mutirão de cirurgias oftalmológicas, como cataratas e pterígio, no Hospital Regional do Estado. No entanto, devido à falta de planejamento e coordenação, os procedimentos foram transferidos de última hora para o Hospital Regional de Paulino Neves, a cerca de 40 minutos de carro do local original.
A ausência de um plano eficaz para a execução do mutirão resultou em uma logística inadequada, causando transtornos aos pacientes que aguardavam pelas cirurgias oftalmológicas. A quantidade inicialmente informada para os procedimentos era de 150, porém, devido à falta de organização, esse número triplicou nas últimas horas, tornando inviável o acolhimento no Hospital Regional de Barreirinhas.
Diante da quantidade informada e indefinida, informamos que a Unidade não tem condições operacionais de assim fazê-lo. Para se ter ideia do nosso estrangulamento logístico, a taxa de ocupação está acima de 157% de internação, sem falar no esgotamento dos atendimentos ambulatoriais que não consiguimos desmarcar. O fato de sermos uma Unidade de portas abertas, com o condão de atender todas as urgências e emergências da cidade e dos municípios da Região, é outro motivo de não poder atender a honrosa caravana ‘Fome e Sede de Justiça.’” Diz o ofício assinado pela Diretora Administrativa, Dayane Rodrigues.
Diante da indisponibilidade do hospital em Barreirinhas e da demanda inesperadamente alta, o Governo do Estado e a EMSERH tomaram a decisão de remanejar os procedimentos para o hospital em Paulino Neves, garantindo assim o atendimento aos pacientes previamente agendados.
A falta de preparo da administração municipal para garantir o sucesso do mutirão demonstra uma falha na prestação de serviços básicos de saúde aos barreirinhenses. Além disso, a tentativa de politização do evento, com acusações mútuas entre os grupos políticos envolvidos, apenas evidencia a falta de responsabilidade e comprometimento com a população.
Falta de planejamento e coordenação
O evento que fazia parte da “Caravana Fome e Sede de Justiça” liderada pela senadora maranhense evidenciou diversas falhas tanto na organização quanto na gestão municipal do prefeito Amílcar Rocha.
Um dos erros da Eliziane foi achar que tinha habilidade para unir dois grupos políticos adversários na cidade. Na semana que antecedeu o desastroso evento, com intuito de se promover com a tal caravana, Gama gravou vídeo promocional com o prefeito e também ao lado da presidente da Assembleia, Iracema vale.
A tentativa da senadora Eliziane Gama de unir os adversários, acabou atrapalhando e revelou-se um completo desastre. Além de não alcançar seus objetivos políticos, a tentativa de conciliação contribuiu para a tumultuação do evento e para o descontentamento da população presente.
Iracema possui o filho, Vinicius Vale, é pré-candidato a prefeito e lidera todas as pesquisas no município de Barreirinhas, exatamente contra o atual prefeito, Dr. Amilcar Rocha, que amarga índices de rejeição altíssimos.
Politização da situação e críticas à gestão municipal
Agora, diante da situação, o grupo do prefeito tenta politizar o caso jogando a culpa na deputada Iracema Vale pelo fato da diretora do Hospital Regional de Barreirinhas ser indicação da presidente da Assembleia Legislativa.
A bem da verdade, o grande culpado é a gestão do prefeito Amílcar Rocha pela incompetência de não oferecer os serviços devidos à população. A falta de preparo da administração municipal para garantir o sucesso do mutirão demonstra uma falha na prestação de serviços básicos de saúde aos barreirinhenses.
Sobrou senhas e faltou cestas básicas
A caravana de Eliziane foi tão desorganizada que foram entregues senhas para a distribuição dos alimentos, no entanto, dezenas de pessoas ficaram sem receber.
Domingos Costa
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