Recebemos o relato emocionado de uma moradora de Tutóia (MA) que enfrenta diariamente uma dura batalha pela própria saúde. Diagnosticada com diabetes, ela depende do uso contínuo de insulina NPH para manter os níveis de glicose sob controle. No entanto, há mais de um mês, a farmácia básica do município está sem a insulina em caneta, formato mais prático e seguro para quem precisa se aplicar diariamente.
A única alternativa oferecida tem sido a insulina em frasco, que exige habilidade na aplicação e representa um risco maior para pacientes que precisam se auto-injetar. A situação se agrava com a necessidade de comprar Novorapid, uma das insulinas mais modernas, mas que não é fornecida pela rede pública. O custo tem pesado no orçamento familiar, e a paciente se pergunta por que medicamentos essenciais seguem fora do alcance de quem mais precisa.
O caso chama atenção para o desamparo enfrentado por diversos pacientes da rede pública de saúde de Tutóia, que lidam com a falta de insumos básicos e a precariedade no fornecimento de medicamentos. É um alerta à gestão municipal e às autoridades de saúde para que garantam o acesso digno e contínuo aos tratamentos, como determina a Constituição.
O espaço segue aberto para manifestação das autoridades e gestores públicos sobre o caso.
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