O Tribunal de Contas da União inocentou o ex-prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho do processo de não prestação de contas de sua gestão do ano de 2012, cuja prestação de contas deixada na prefeitura, não foi encaminhada como deveria em 2013.
Tudo aconteceu devido a compra de ônibus escolares feitos pela gestão do MDbista, quando prefeito da cidade no período de 2009 a 2012.
“As pessoas que fizeram isto para me prejudicar, que deus os julgará, já os ministros do TCU neste julgamento comprovam mais uma vez a minha responsabilidade e honestidade com a coisa pública”, disse Alberico.
De acordo com o ex-gestor, os secretários da época deveriam ter encaminhado a prestação de contas, mas nao fizeram, ao ser intimado para fazer, Alberico fez, porém o ministro na época disse que estava atrasado, algo que deveria ser desconsiderado, sem relevância, deixando assim o ex-prefeito Albérico.
Após recorrer, o ministro desconsiderou o atraso e julgou regular as prestações de contas.
Alberico defende que a não entrega dos secretários e gestores da época foi uma ação nítida para que ele não pudesse concorrer ao pleito do ano de 2020. Ressaltou ainda que durante todo o tempo do processo sempre confiou na justiça, pois ter responsabilidade com os recursos públicos sempre foi primado por sua gestão e a honestidade regem sua vida.
O processo no qual deixou Albérico Filho inelegível, era referente a prestação de contas do ano de 2011, na qual se comprou 5 ônibus, e somente em 2017 foi apresentado ao Tribunal de Contas do Estado.
Entenda o caso:
Em 2011, Albérico Filho fez convênio e comprou cinco ônibus, a verba que sobrou e aplicou, na qual lhe rendeu margens de lucros e assim ajudou com outras várias despesas. Passando a prefeitura para gestão subsequente com as contas em dia.
Quando um prefeito entrega o cargo a outro que assume é obrigado fazer a prestação de contas do anterior, Albérico Filho no caso em questão, a gestão que assumiu, a de Léo Costa, não fez a prestação, deixou de lado a obrigação, e pelo jeito, com claros objetivos de incriminar o gestor anterior (Albérico Filho). Foi alegado que não haviam encontrado a documentação para realizar a tal prestação de contas, sendo que Albérico Filho deixou toda a papelada na transição entre prefeitos, Albérico Filho e Léo Costa!
O mais estranho disso tudo é: Mesmo com as alegações de não terem encontrado os documentos deixados pelo então prefeito Albérico Filho, quando o mesmo retornou ao cargo eleito em 2017, encontrou essa documentação que na gestão de Léo não havia sido encontrada. Mas Albérico procurou de imediato fazê-la, mesmo anos após o prazo perdido pela gestão anterior. MAS DEIXANDO CLARO, QUE O ERRO NÃO ESTÁ NA PRESTAÇÃO DE CONTA, MAS SIM NO PRAZO QUE FOI PERDIDO PELA GESTÃO LÉO COSTA!
Na época, a secretária de Educação e o de Administração eram Karina Kayser e Amilcar Rocha.
O prefeito fez um vídeo que explica toda a problemática: “Venho prestar contas de minhas responsabilidades com o mandato que até 2012 exerci. Vejam bem, esses são os ônibus em questão, todos eles são e foram comprados através de um convênio assinado em 2011 e pagos em 2012 integralmente pelo nosso município. Nós fizemos a prestação de contas como mandava a Lei, só que eu não podia enviar a prestação de contas da compra desses ônibus, porque quando um prefeito assume, é gerada uma nova senha, e nós não podemos e nem temos a possibilidade de enviar a nossa prestação de contas. ” […]
Espaço aberto aos citados.
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