Ex-diretor da ACORDEN denuncia irregularidades na associação

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Um ex-diretor administrativo-financeiro da Associação Comunitária dos Pequenos Criadores e Defensores da Natureza (ACORDEN), compareceu à delegacia para relatar uma série de irregularidades ocorridas durante seu mandato, que durou de abril de 2018 a maio de 2020.

Segundo o ex-diretor, a gestão anterior da ACORDEN não realizou a transição adequada e não inventariou o patrimônio da associação quando a nova diretoria assumiu, prejudicando a gestão subsequente. Além disso, as reuniões da diretoria não eram registradas em atas, sendo os pedidos de transição feitos apenas verbalmente e ignorados.

Os problemas começaram quando o ex-diretor discordou de uma reunião em 14 de março de 2018, onde a diretoria contratou pessoas sem o conhecimento dos demais sócios e sem exigir carga horária dos contratados. Em dezembro de 2019, o diretor-presidente, Alessandro de Almeida Ramos, informou ao ex-diretor sobre a compra de um parque de vaquejada, o Parque Anesio Rodrigues, no valor de R$ 1.500.000,00. O ex-diretor se recusou a pagar o valor, pois os vendedores não apresentaram a documentação necessária, além do parque ser uma área pública, impossibilitando sua venda por particulares.

 

B.O feito pelo ex-diretor comunicando a autoridade policial que não recebeu os documentos devidos da antiga gestão.

 

 

 

Após essa recusa, o ex-diretor alega ter sofrido perseguição por parte da diretoria e do conselho da ACORDEN. Ele foi difamado e caluniado nas assembleias e acusado injustamente de não prestar contas da associação. Ele afirma que não pôde fazer a prestação de contas devido à falta de documentação da gestão anterior.

A associação foi multada em R$ 3.575.438,04 referentes aos anos de 2014 a 2016, período anterior ao mandato do ex-diretor. As multas foram decorrentes de dados falsos inseridos nas declarações do Imposto Territorial Rural (ITR). Para resolver a situação, a empresa Autobahn Tecnologia Ltda. foi contratada pelo valor de R$ 530.000,00. Um homem identificado como Ferreira, afirmando ter procuração de Alessandro de Almeida Ramos, estaria envolvido no processo.

A denúncia levanta questões graves sobre a administração da ACORDEN e aguarda investigação pelas autoridades competentes.

 

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Da Redação

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