Um estudo publicado na década de 1990 descobriu que, embora os homens produzam uma quantidade maior de gases, as mulheres têm uma concentração mais alta de compostos sulfurosos, responsáveis pelo odor mais forte.
O estudo foi conduzido pelo Dr. Michael Levitt, um gastroenterologista renomado, e publicado na revista científica Gut em 1997. Os pesquisadores coletaram amostras de gases intestinais de voluntários utilizando tubos retais e analisaram a composição dos gases por meio de cromatografia gasosa. Além disso, dois avaliadores treinados classificaram a intensidade do odor das amostras.
Os resultados mostraram que, embora os homens produzissem um volume maior de gases, as amostras femininas continham concentrações significativamente mais altas de sulfeto de hidrogênio (H₂S), um composto responsável pelo odor característico dos flatos. Consequentemente, os avaliadores consideraram o odor dos gases femininos mais intenso do que o dos masculinos.
Essa diferença na composição dos gases pode ser atribuída a fatores como a dieta, o microbioma intestinal e outras características individuais que influenciam a produção de compostos sulfurosos durante a digestão.
Portanto, embora os homens possam liberar mais gases, as mulheres tendem a produzir flatos com odor mais forte devido à maior concentração de compostos sulfurosos.
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