A prisão de Jair Bolsonaro (PL), decretada na manhã deste sábado (22) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve como base a necessidade de garantir a ordem pública. A medida foi tomada após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, convocar uma vigília em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, em Brasília.
PF viu risco de aglomeração e ameaça à segurança
De acordo com avaliação da Polícia Federal (PF), o ato convocado poderia gerar grande aglomeração na área residencial, criando riscos para participantes, agentes policiais e para o próprio ex-presidente. As informações foram divulgadas pelo jornalista Valdo Cruz, da GloboNews.
Segundo a PF, havia preocupação com:
- Descontrole de fluxo de apoiadores em área residencial sensível;
- Possíveis confrontos entre manifestantes e forças de segurança;
- Comprometimento do cumprimento das medidas cautelares;
- Risco direto à integridade de Bolsonaro durante o ato.
- A medida preventiva foi solicitada pela corporação ao STF ainda na noite de sexta-feira (21).
PF confirma cumprimento de mandado
Em nota oficial, a Polícia Federal informou que deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal. A ação ocorreu nas primeiras horas da manhã.
Defesa de Bolsonaro diz que não foi notificada
A defesa de Jair Bolsonaro afirmou que, até 6h40, ainda não havia sido oficialmente comunicada sobre a prisão do ex-presidente. Advogados disseram que aguardam acesso à decisão para se manifestarem.
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