Pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciar a vitória de Lula, o presidente eleito prometeu o Ministério dos Povos Originários.
“O indígena nunca mais seja desrespeitado”, disse, durante discurso na Avenida Paulista. “Os indígenas nunca mais serão tratados como cidadãos de segunda categoria. E nós vamos ter uma luta feia contra o preconceito, o racismo. O racismo é uma doença que nós precisamos extirpar do nosso país.”
Ao longo da campanha, Lula já havia dado sinais de que pretendia criar mais uma pasta para o governo federal. Na quinta-feira 18, o então candidato disse em Minas Gerais que a nova pasta seria chefiada por um indígena.
Lula promete volta ao passado
No primeiro discurso como presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou as instituições brasileiras de trabalharem pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sem mencionar os órgãos que estariam a serviço do atual chefe do Executivo, o petista afirmou que o objetivo desse conluio seria evitar a sua volta ao Palácio do Planalto.
“Não enfrentamos um adversário, um candidato”, afirmou Lula, ao lado de apoiadores. “Enfrentamos a máquina do Estado brasileiro, colocada a serviço do candidato da situação para tentar evitar que ganhássemos as eleições. Quero dar os parabéns às pessoas que votaram em mim. Considero-me um cidadão que teve um processo de ressurreição na política brasileira, porque tentaram me enterrar vivo. E estou aqui.”
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