Eleitores sao impedidos de adentrar ao cartório eleitoral em Barreirinhas, devido a falta da segunda dose

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Um grupo de pessoas do povoado Palmeiras dos Ferreiras, distante 30 KM da sede de Barreirinhas foram proibidos de fazer o cadastro de títulos eleitorais no Cartório Eleitoral de Barreirinhas,  devido a falta da segunda dose da vacina contra a Covid-19.

O grupo que veio em carro de linha e cedo, foi pego de surpresa pela decisão.

O Cartório aumenta que para adentrar as dependências do órgão e necessário que as pessoas tenha as duas doses da vacina contra a Covid-19.

Entenda

Em esclarecimento às falsas informações que tem circulado sobre a exigência de passaporte de vacina para que o eleitor possa votar ou fazer cadastramento nas Eleições 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que não há nenhuma definição sobre o assunto.

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reitera que não ocorreu, até o momento, nenhuma cogitação da Justiça Eleitoral acerca do tema e que a afirmação “simplesmente não tem qualquer fundamento”. Barroso acrescenta que “na ocasião própria, com a consultoria de especialistas, como foi feito em 2020, serão tomadas as medidas sanitárias que vierem a ser recomendadas”.

Nas últimas eleições, para conter a disseminação da Covid-19, o TSE ouviu diversos médicos, cientistas e autoridades em saúde antes de adotar o protocolo para que os cidadãos pudessem exercer o direito ao voto e escolher prefeitos e vereadores nos 5.567 municípios brasileiros.

Portanto, qualquer decisão para as eleições deste ano seguirá o mesmo roteiro com o devido embasamento científico e seguindo recomendações feitas por especialistas.

Sendo assim, quando definidas, as medidas serão amplamente divulgadas tanto para o eleitorado quanto para os veículos de imprensa.

Em agosto de 2021, O governo federal anunciou, que não adotaria a exigência de um passaporte de vacinação da covid-19 para o turista que quiser entrar no Brasil. Contrariando uma medida que vem sendo imposta por vários países, a justificativa dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para não exigir um comprovante de imunização é de que isso feriria as liberdade individuais e poderia afetar a economia. Mas, na verdade, trata-se de uma imposição do presidente Jair Bolsonaro, contrário ao passaporte.

Portanto a exigência de comprovante de segunda dose da vacina em Barreirinhas viola o direto a escolha do indivíduo.

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Da Redação

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