Edson Araújo é alvo de operação da Polícia Federal em São Luís

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O deputado estadual do Maranhão, Edson Araújo (PSB) é alvo da Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que está ocorrendo nesta quinta-feira, 13, nos estados do no Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

As primeiras informações é de que o parlamentar maranhense foi alvo de pedido da PF por inserção de dados falsos no sistema do INSS.

Por enquanto, não há confirmação de que houve a prisão de Araújo assim como ocorreu com o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, investigado por suspeita de ter permitido os desvios sob sua gestão. Ele assumiu o INSS em julho de 2023, no governo atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa de Stefanutto ainda não se manifestou.

Estão sendo cumpridos 63 mandados de busca e apreensão e também de prisão.

Denúncia de ameaça

Recentemente, Edson Araújo foi denunciado pelo deputado federal Duarte Júnior (PSB) por suposta ameaça após fala de Duarte sobre envio de recursos da Confederação Nacional dos Trabalhadores da PEsca e Aquicultura para Edson e assessores dele na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Duarte Júnior disse que, por aplicativo de conversa, Edson Araújo teria o ameaçado. O parlamentar do PSB na Câmara dos Deputados registro boletim de ocorrência na Polícia Legislativa da Casa, que abriu investigação. Além disso, Duarte Júnior pediu escolta para o presidente da CÂmara, Hugo Motta (Republicanos – PB), para ele e sua família.

PAra a sessão desta quinta-feira, 13, está prevista a votação dos requerimentos que pedem a convocação de Edson Araújo para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que duarte Júnior é vice-presidente.


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Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo.  O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.  🔍 O que está sendo decidido agora?  Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu.  Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo.  📌 O que diz a denúncia?  De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação.  Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo. O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. 🔍 O que está sendo decidido agora? Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu. Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo. 📌 O que diz a denúncia? De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação. Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

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