A direção do Hospital Estadual de Paulino Neves soltou uma nota devido a matéria publicada pelo Imaranhao onde denunciava as mazelas que tem acontecido na unidade.
A reportagem dá conta que o médico da unidade tem feito mutirões de cirurgias em pessoas de outros municípios, como denunciado, do município de Rosário e outros.
Fato que é contra as indicações do SUS, pois o sistema trabalha com referência, a matéria afirma que enquanto acontece esses mutirões, pessoas do município tem que esperar por diversas horas.
Veja a matéria.
Em contraponto, em nota, a unidade disse que segue todos os requisitos estabelecidos pelo SUS, que preconiza um bom atendimento, e, humanizado. A nota também afirma que a unidade trabalha de forma clara, fator que é contraposto nas denúncias, uma vez que, funcionários dizem que os relatórios e prontuários são feitos de forma desorganizada.
A nota afirma que a matéria tem como objetivo denegrir o médico DR. Carlos, fator que vai de encontro as denúncias e imagem que mostram o médico com a roupa de procedimentos cirúrgicos andando na cozinha e outros locais inapropriados, fator que não contribui com Serviço de Controle de Infecção Hospitalar relacionado com a Qualidade e Segurança Assistencial, algo imprescindível no serviço médico.(veja abaixo).
Sobre o fato da enfermeira e diretora, a matéria nao apresenta em nenhum momento calúnia ou tenta denegrir, apenas enfatiza o fato da mesma fazer ações que vão de encontro às disponibilidades de um enfermeiro, baseado no Conselho de Enfermagem que veta encaminhamentos para procedimentos cirúrgicos, pelos enfermeiros.
A nota ainda enfatiza que as denúncias são apenas de perseguição política, espantoso, já que as denúncias nao são ações isoladas, e sim rotineiras, vale ressaltar e dizer, qual seria o ganho para essa perseguição, uma vez que o meio de comunicação está apenas dando voz aos pacientes, que um dia sofreram os desmandos.
A direção enfatiza que está tomando providências judiciais contra o Imaranhao, pois classifica a matéria como mentirosa e caluniosa. Dando a entender que os mesmos são contra a liberdade de expressão e o direito da imprensa livre.
NOTA DO HOSPITAL
A Constituição Federal de 1988, artigo 5º, parágrafo IV preconiza que é livre a manifestação do pensamento.
A liberdade de imprensa é considerada um direito fundamental de todos os cidadãos, assegurado pelo artigo 5º, inciso IX, da Constituição Federal. Sua garantia decorre do direito à informação, que consiste na possibilidade de o cidadão criar ou ter acesso a diversas fontes de dados, sem interferência do Estado.
OBSERVAÇÃO
Importante dizer que em nenhum momento a direção do hospital diz que vai averiguar as condutas do médico e envolvidos, tão pouco abrir qualquer sindicância, apenas se preocupa em fazer a narrativa de perseguição política.
Segundo informações, a direção do hospital de Paulino Neves tem pressionado os funcionários para saber quem vazou as informações enviadas pela reportagem do Imaranhao.
Em nota, a SES, disse que a unidade segue as condutas clínicas e sanitárias estabelecidas pelo SUS, ainda fala que a morte da paciente Francidalva, que fez um procedimento de colecistectomia que consiste na retirada da vesícula, faleceu em decorrência de mal súbito se contrapondo contra a denúncia que a paciente morreu por erros no procedimento cirúrgico.
Veja a nota
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o Hospital Regional de Paulino Neves recebe pacientes da região de saúde conforme pactuação de acordo com o sistema estadual de regulação. A Secretaria destaca que o hospital segue todas as condutas clínicas e sanitárias estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Por fim, sobre o óbito, a Secretaria lamenta o fato. A SES esclarece que a paciente foi operada de vesícula e todo procedimento médico ocorreu sem intercorrências. Os exames pré-operatórios estavam normais, entretanto, ela veio a óbito de maneira súbita.
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