Dino e Cappelli culpam indiretamente Bolsonaro por chacina em Sinop

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, afirmaram em suas redes sociais que a chacina de Sinop, em Mato Grosso, está indiretamente ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro e sua política armamentista.

Na última terça-feira (21), dois homens executaram sete pessoas em um bar após perderem uma partida. Entre as vítimas estão três maranhenses Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, a filha Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, e Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos.

Em desdobramento das investigações, a Polícia Civil do Mato Grosso descobriu que um dos suspeitos do crime, Edgar Ricardo de Oliveira, tem cadastro em um clube de tiros de Sorriso, também no Mato Grosso, e fazia várias publicações no local em suas redes sociais.

Para Dino, o crime é resultado trágico da irresponsável política armamentista e da proliferação do clube de tiros.“Mais sete homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’, como alega a extrema-direita”, afirmou.

Ricardo Cappelli foi ainda mais incisivo, entendendo que a chacina tem um mentor intelectual e sugerindo que esse mentor seria Bolsonaro. “Na chacina em Sinop tivemos dois assassinos e um ‘mentor intelectual’ que passou 4 anos armando de forma criminosa a população e fomentando a cultura do ódio e da banalização da vida”, destacou Cappelli.

Um dos autores da chacina Ezequias Souza Ribeiro, morreu depois de entrar em confronto com a polícia local. O enfrentamento ocorreu em uma área de mata, afastada do centro da cidade.

 

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Da Redação

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