O deputado estadual e médico Yglésio Moyses afirmou que a adoção do passaporte vacinal por contra da variante ômicron é “completamente inútil”. Com isso, mostra que é contra essa medida.
‘Passaporte vacinal pra ômicron é completamente inútil com as atuais vacinas que chegam ao Brasil, que protegem apenas 30%. Se alguém deixar uma janela ou porta de casa 70% aberta, quem duvida que não vai haver um roubo?”, disse o deputado.
“Em alguns meses, os cientistas da OMS vão reclassificar a variante ômicron como uma causadora de síndrome respiratória superior específica ou chamá-la de covid-21,ao invés de covid-19. A ausência do componente pulmonar inflamatório e da trombose não vai mostrar covid clássica. É inegável que se trata de mutação significativa em direção à um vírus de gripe comum. A Espanha adotou as medidas corretas e deve passar a tratar da covid como uma gripe simples e suas condições de isolamento reduzidas”, afirmou o deputado.
Embora Yglesio possa ter algum fundamento em sua argumentação, é um desserviço que presta à sociedade um discurso contra o passaporte vacinal. Afinal, outras variantes seguem circulando, como a Delta e as pessoas estão mais protegidas e pouquíssimos casos graves justamente por conta da vacinação.
A obrigatoriedade da vacina pra acessar bares, restaurantes e eventos é fundamental para que os negacionistas que até hoje nunca se vacinaram, o façam para proteger a si e aos outros. Só com a medida, as pessoas podem se aproximar de uma normalidade, sabendo que todos que estão no mesmo ambiente de risco, estão vacinados.
A própria Pfizer está desenvolvendo uma vacina específica contra ômicron que deverá estar disponível em março. Então, não é apropriado neste momento um discurso contra a necessidade urgente de vacinação de todos que querem uma normalidade.
Com informações do Clodoaldo Correa
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