Na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, lideranças do Partido Democrata apresentaram um plano de aumento de impostos no país, de modo a financiar a agenda econômica lançada pelo presidente Joe Biden prevista para os próximos anos. O documento chegou à Casa na segunda-feira 13.
Entre as principais propostas, estão o aumento da alíquota do imposto de renda das empresas dos atuais 21% para 26,5%, sobretaxa para os contribuintes de maior renda e alta do imposto sobre ganhos de capital.
Ao longo dos próximos dez anos, o aumento de impostos pode chegar aos US$ 2,9 trilhões, segundo as estimativas dos líderes governistas.
Conforme a proposta, a alíquota máxima do imposto de renda para pessoas físicas subiria de 37% para 39,6% a partir do ano que vem. Também seria cobrada uma taxa de 3% sobre indivíduos e casais com renda bruta superior a US$ 5 milhões. A taxa básica de ganhos de capital avançaria de 20% para 25%.
Além disso, o plano dos democratas prevê a elevação do imposto sobre o lucro das empresas norte-americanas no exterior de 10,5% para 16,6%. A meta inicial do governo era subir o índice para 21%.
A expectativa dos democratas é que o pacote seja analisado ainda nesta semana pela Comissão de Assuntos Tributários da Câmara dos EUA. A ideia da bancada governista é utilizar os recursos para aumentar os gastos da atual gestão com programas sociais, educação e a agenda climática. O Partido Republicano, que faz oposição a Biden, é contra a maioria das medidas.
Com a eventual aprovação, os democratas esperam também assegurar o financiamento do plano de US$ 1 trilhão para projetos de infraestrutura, aprovado pelo Congresso dos EUA em agosto. A proposta é uma das principais bandeiras do governo e prevê investimentos em estradas, pontes, aeroportos e hidrovias.
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