Cracolândia: Uma realidade ignorada pelo governador Tarcisio de Freitas e em expansão em São Paulo

Contrariamente ao que tem sido amplamente divulgado, a Cracolândia não acabou na capital paulista.

Uma simples volta de carro pelo centro de São Paulo e as avenidas próximas revela uma realidade que a própria população já denunciava há meses: a Cracolândia está se expandindo.

Antes restrita a uma única rua no centro histórico, a presença de usuários e traficantes se dispersou, levando problemas e violência para áreas que até então não enfrentavam essa situação. A ação frustrada da prefeitura e do governo do estado expõe, segundo especialistas, uma estratégia eleitoreira: a tentativa de fingir que o problema foi resolvido. É como se estivessem apenas jogando sujeira para debaixo do tapete, ou tapando o sol com a peneira.

Locais como a Avenida General Olímpio da Silveira, trechos da Avenida Pacaembu e a ciclovia sob o Minhocão, entre as ruas Conselheiro Brotero e Tupi, transformaram-se em verdadeiros antros e redutos de usuários e traficantes. Para os moradores de São Paulo, a propaganda oficial sobre o combate à Cracolândia foi tão frustrada quanto às ações implementadas.

A realidade das ruas, marcada por cenas de desespero e violência, contrasta com os discursos otimistas das autoridades, que parecem ignorar a gravidade da situação. O que se vê é um ciclo vicioso que se perpetua, enquanto a população clama por soluções efetivas e não apenas promessas vazias. A luta contra a Cracolândia, longe de ter chegado ao fim, exige um olhar atento e ações concretas para que a cidade possa, de fato, recuperar a segurança e a dignidade de seus cidadãos.