CPI da Covid: Queiroga defende Copa América no Brasil e diz que não é censor de Bolsonaro

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  • A CPI da Covid ouve nesta terça (8), pela segunda vez, Marcelo Queiroga. VEJA trechos do depoimento.

  • O ministro da Saúde defendeu a Copa América no Brasil e disse que risco de contrair Covid é o mesmo “com ou sem jogo”.

    Ele disse que a decisão de não nomear a médica Luana Araújo foi dele; senadores apontaram contradição.

    O ministro defendeu a vacinação como única maneira de acabar com a pandemia e disse desconhecer atuação de “gabinete paralelo”.

    Queiroga é a primeira pessoa a depor duas vezes à comissão. O ministro compareceu à CPI em 6 de maio, mas o depoimento foi considerado “contraditório” e evasivo pelos senadores.

Questionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, sobre quando o país deve atingir a meta de 70% de brasileiros vacinados, Queiroga responde que o país terá “condições” de alcançar este número em dezembro com as “doses contratualizadas”.

Marcos Rogério e presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), discutem sobre a realização da Copa América e de outros eventos esportivos no país.

Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que entrará com uma representação no Conselho de Ética contra Luis Carlos Heinze (PP-RS) e diz que senador está trazendo “informações falsas” à comissão.

Heinze rebateu e disse que suas informações não são falsas: “Pode entrar com representação sem problema nenhum”.

Senador Eduardo Girão (Podemos-CE) fala agora. Ele não fez perguntas.

 

Heinze volta a defender o tratamento precoce.

Queiroga diz que o MS não desconhece a “legitimidade” de médicos a favor do tratamento precoce e que eles terão seu espaço “garantido” na Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

“Não desconhecemos a legitimidade desses colegas que defendem o tratamento [precoce] e esse espaço será garantido amplamente na Conitec. A legislação prevê realização de audiências públicas e elas devem acontecer. É na ambiência científica que essas divergências têm que ser resolvidas. Precisamos pacificar esse tema de uma vez por todas. Eu tomei decisão de jogar essa questão para esfera técnica. A questão do tratamento precoce precisa ser pacificada”, afirmou o ministro.

Queiroga diz que foca na vacinação e que as demais questões não são fundamentais no enfrentamento à pandemia

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Da Redação

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