Os Correios enfrentam risco de não conseguir pagar o 13º salário de seus funcionários neste fim de ano, devido a um prejuízo acumulado de R$ 6,1 bilhões até setembro. A estatal depende de recursos externos, seja por aporte do governo ou por empréstimo junto a bancos, para honrar os compromissos.
A direção da empresa trabalha com duas alternativas: financiamento pelo Tesouro Nacional ou empréstimo bancário. A opção considerada mais provável é um empréstimo de R$ 20 bilhões em negociação com um consórcio de instituições financeiras. Um apoio direto do governo esbarra em limitações do arcabouço fiscal, e o crédito extraordinário foi descartado pelo Ministério da Fazenda.
Sem a liberação dos recursos, não há garantia de que os pagamentos sejam feitos até 20 de dezembro, data prevista para o depósito do 13º salário.


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