Uma nova moda polêmica tomou conta da internet: o chamado “Contrato de Transa”. O documento, compartilhado em tom de meme, propõe que homens e mulheres assinem uma espécie de acordo formalizando o consentimento para relações sexuais.
No texto, há espaços para preencher nome, CPF e data de nascimento, além de uma declaração de que o ato acontece por livre e espontânea vontade. O contrato ainda afirma que não poderá haver acusações futuras de estupro e proíbe marcas físicas visíveis como tapas, mordidas ou chupões.
Apesar do tom bem-humorado, a “tendência” gerou intensa discussão. Especialistas em direito reforçam que o contrato não possui validade jurídica, já que o consentimento pode ser retirado a qualquer momento. Além disso, organizações de defesa das mulheres alertam que a prática pode banalizar o debate sobre violência sexual, transmitindo a falsa ideia de que um simples papel seria suficiente para proteger alguém em caso de abuso.
Nas redes sociais, o assunto divide opiniões: enquanto uns enxergam a iniciativa como brincadeira e prevenção, outros consideram perigoso transformar uma questão tão séria em piada.
👉 Assim, o “Contrato de Transa” se firma como a nova tendência viral, mas também reacende um tema sensível: até onde vai o humor quando se trata de consentimento e responsabilidade sexual?
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