
Além do governo Lula, que convocou o atual chefe da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o Congresso Nacional decidiu cobrar a representação americana sobre o tratamento dado aos brasileiros deportados.
Atual presidente da Comissão sobre Migrações e Refugiados do Congresso, o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) disse à coluna que acionará a embaixada e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos para tratar do tema.
Escobar foi ouvido no Itamaraty pela secretária de Assuntos Consulares, embaixadora Márcia Loureiro. O diplomata está à frente da embaixada americana temporariamente após a então titular deixar o posto, no fim de 2024.
O encarregado de Negócios disse, segundo relatos, que os deportados já viajaram algemados em voos anteriores e que esse é um procedimento adotado pelos americanos. Ele prometeu apurar as denúncias de violação de direitos humanos.
No fim de semana, um avião com 88 deportados dos Estados Unidos fez escala de emergência em Manaus. Durante a parada, os brasileiros procuraram a PF para reclamar da falta de comida e de ar-condicionado no voo.
Os americanos também exigiram que os brasileiros seguissem algemados no trecho entre Manaus e Belo Horizonte, destino final do voo. O governo Lula, porém, não aceitou e mandou avião da FAB para transportar os deportados.
“Está havendo descumprimento claro de tratados internacionais. E mais do que isso, o governo Trump quer mostrar que despreza a América Latina, não tem respeito algum pelo povo brasileiro e só pensa na soberania e nos interesses das oligarquias que apoiam a sua gestão”, criticou Túlio Gadêlha.
Via: Metrópoles
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