Combatentes do grupo extremista islâmico Hamas realizaram neste sábado (7) uma incursão em diversas localidades no sul de Israel, onde realizaram massacres contra civis e militares e fizeram reféns.
Cerca de mil combatentes romperam o bloqueio israelense contra a Faixa de Gaza de acordo com o Hamas. A cerca que fica na fronteira entre Israel e o enclave palestino foi violada, e também houve infiltração usando parapentes e barcos. A ação sem precedentes foi acompanhada pelo disparo de milhares de foguetes contra Israel.
Até agora, as ações deixaram ao menos 100 mortos e 700 feridos, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, o governo do premiê Binyamin Netanyahu declarou estado de guerra e iniciou bombardeios contra diversas localidades na Faixa de Gaza, deixando ao menos 198 mortos, segundo as autoridades do enclave palestino.
De acordo com as autoridades de Israel, há presença de combatentes do Hamas em 22 localidades no sul do país, onde foram registrados tiroteios e incêndios. Civis buscaram abrigo em bunkers.
Em uma estrada perto de Sderot, foram encontrados corpos de vários civis em veículos alvejados por armas de fogo, indicando um massacre.
Um número indeterminado de civis e militares foram sequestrados por combatentes do Hamas e levados à Faixa de Gaza. Também há relatos de civis feitos reféns dentro de suas próprias casas em várias localidades no sul de Israel.
O prefeito do conselho regional de Sha’ar Hanegev, Ofir Liebstein, foi morto em enfrentamento com os combatentes do Hamas, informou o jornal Times of Israel.
Também há registro de ações de combatentes armados na base militar de Re’im. O local foi retomado pelas forças de Israel, ainda segundo o jornal.
Imagens divulgadas pelo grupo extremista mostram corpos de vários soldados ensanguentados no que parecem ser alojamentos militares. O Exército israelense não se pronunciou sobre as cenas.
Para além da conflagração nos arredores da Faixa de Gaza, há relatos de confrontos entre manifestantes palestinos e forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental e em cidades da Cisjodânia como Al Bireh, Qalandia, Hebron e Al-Hadr. Também houve incidentes no assentamento judaico de Beit Aryeh, no norte da Cisjordânia.
Matéria: UOL Notícias
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