“Cobri no cacete”: paciente morre após tortura em clínica.

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O dependente químico Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, morreu, nessa segunda-feira (8/7), após ser torturado e espancado em uma clínica de reabilitação, na qual deu entrada três dias antes, em Cotia, na Grande São Paulo.

O monitor terapêutico Matheus de Camargo Pinto, 24, foi preso em flagrante após a polícia ter acesso a um vídeo feito pelo próprio indiciado, no qual a vítima aparece amarrada em uma cadeira. Matheus também gravou um áudio, compartilhado em redes sociais, no qual afirma ter espancado Jarmo até a mão doer).

“O áudio foi um dos indicativos [para a prisão], mostrando que ele [Matheus] realmente torturou o rapaz, bateu muito nele. Que a intenção era lesionar mesmo, enfim”, afirmou Adair Marques, delegado de Itapevi.

O enfermeiro Cleber Fabiano da Silva, 48, é investigado pelo suposto envolvimento no espancamento, da mesma forma que outros funcionários da Comunidade Terapêutica Efatá. A defesa dele, da clínica e de Matheus não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.

Espancamento e morte

O delegado Adair Marques afirmou nesta terça-feira (9/7) ao Metrópoles que a vítima foi espancada e, após passar mal, encaminhada para o Pronto Socorro de Vargem Grande Paulista, onde morreu.

“Ele provavelmente morreu por causa do espancamento, tudo indica que sim. Mas aguardamos que a perícia confirme a causa da morte”. O delegado afirmou que Jarmo deu entrada na clínica na noite de sexta-feira (5), quando profissionais do local foram buscá-lo em casa.

Familiares acionaram a instituição alegando que Jarmo “estava surtado” na residência onde mora com a mãe, uma idosa. A agressividade ocorria por causa da dependência química do homem. Essa foi a última ocasião em que a família viu a vítima com vida. A tortura e agressões ocorreram no intervalo de sexta para segunda, como mostram as investigações da Polícia Civil. (Metropoles)

 

 

 

 

 

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Da Redação

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