China condena sanções e acusa EUA de criar ‘pânico’

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Partido Comunista da China (PCC) se manifestou contra as sanções dos Estados Unidos à Rússia nesta quarta-feira, 23. Segundo a ditadura, os EUA criam “medo e pânico” sobre a crise na Ucrânia ao apoiar o país com armas.

O PCC sustenta que o presidente Vladimir Putin ficou “sem opções” com a “expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”.

Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, pediu negociações para reduzir as tensões que crescem rapidamente. A diplomata acusou os EUA de alimentarem “tensões” ao fornecer armas à Ucrânia.

No pronunciamento, Hua não mencionou os quase 200 mil soldados russos na fronteira com a Ucrânia, tampouco mencionou os esforços de EUA, França e outros para envolver a Rússia diplomaticamente.

China se alinha à Rússia

Os laços com a Rússia se estreitaram sob o comando do líder chinês Xi Jinping, que recebeu o presidente russo, Vladimir Putin, em negociações em Pequim no início deste mês. Os dois lados emitiram uma declaração conjunta apoiando a oposição de Moscou a uma expansão da Otan nas ex-repúblicas soviéticas e apoiando a reivindicação da China à ilha autônoma de Taiwan.

Pequim não vê as sanções como “a melhor maneira de resolver problemas”, disse a porta-voz, Hua Chunying, em uma entrevista a jornalistas em Pequim, nesta quarta-feira, 23. Ela também criticou os EUA e a Otan por instalarem armas ofensivas perto da Rússia, perguntando se “eles já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência”.

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Da Redação

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