China condena interceptação de petroleiro pelos EUA perto da Venezuela e chama ação de violação do direito internacional

China classificou como uma ‘grave violação’ do direito internacional a interceptação de um terceiro navio petroleiro pelos Estados Unidos próximo à costa da Venezuela. Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores chinês declarou oposição às ‘sanções unilaterais e ilegais’ aplicadas pelo governo norte-americano, defendendo o direito venezuelano de manter relações com outros países.
A embarcação interceptada em 21 de dezembro foi identificada como o petroleiro Bella 1. Segundo um oficial dos EUA, o navio navegava com bandeira falsa e estava sob sanções econômicas. Agências de notícias internacionais divergem se as forças americanas chegaram a embarcar no petroleiro ou se a abordagem ocorreu por meio de outras táticas, como voos próximos.
Após a notícia, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país enfrenta uma ‘campanha de agressão de terrorismo psicológico’. O regime venezuelano já havia descrito o bloqueio americano como ‘pirataria internacional’ e uma ‘ameaça grotesca’, prometendo que as ações ‘não ficarão impunes’.
A medida integra a campanha de pressão do governo
Trump contra a Venezuela, que inclui um ‘bloqueio total’ a petroleiros sob sanções. Além do Bella 1, os
EUA apreenderam o navio Centuries em 20 de dezembro e o Skipper em 10 de dezembro para estrangular a economia do país sul-americano.