China cogita venda do TikTok nos EUA para Elon Musk, diz agência

Estimated read time 2 min read

Autoridades chinesas estão avaliando uma opção que envolveria vender a subsidiária do TikTok nos EUA para o empresário Elon Musk caso a rede social não consiga evitar um banimento até o próximo domingo (19). A informação é da agência de notícias Bloomberg.

Segundo a reportagem, que cita interlocutores familiarizados com o assunto, as autoridades de Pequim ainda preferem que o aplicativo continue sob o controle da ByteDance, mas, os juízes da Suprema Corte dos EUA já sinalizaram durante audiências em 10 de janeiro que provavelmente manterão a lei.

 

Altos funcionários chineses já haviam começado a debater planos de contingência para o TikTok como parte de uma discussão ampla sobre como trabalhar com o governo de Donald Trump. Um acordo com um seus maiores aliados teria um apelo para o governo chinês, que deverá influenciar no que será feito com a subsidiária da ByteDance, segundo a Bloomberg.

Musk gastou mais de US$ 250 milhões apoiando a eleição de Trump e foi escolhido para um papel na melhoria da eficiência de seu governo, que se inicia na próxima segunda-feira (20).

No cenário discutido pelo governo chinês, o X (ex-Twitter) assumiria o controle do TikTok nos EUA e Musk administraria as empresas de forma conjunta.

À revista Variety, um porta-voz do TikTok disse que essas discussões são “ficção pura”.

Com mais de 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok poderia ajudar na busca do X por anunciantes. Musk também fundou uma empresa separada de inteligência artificial, a xAI, que poderia se beneficiar das quantidades de dados gerados pelo TikTok.

Segundo a Bloomberg, as autoridades chinesas ainda não chegaram a um consenso sobre como proceder e suas deliberações ainda são preliminares.

Não está claro quanto a ByteDance sabe sobre as discussões do governo chinês ou se o TikTok e Musk foram envolvidos. Também não está claro se Musk, TikTok e ByteDance mantiveram conversas sobre os termos de um possível acordo.

 

 

 

 

 

 

Via: folha de S.Paulo

Relacionadas

Da Redação

+ There are no comments

Add yours

Deixe uma resposta