Cérebro humano: máquina de ressonância revela 1ª imagem com alta precisão

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Máquina de ressonância revela 1ª imagem com alta precisãoA Comissão de Energia Atômica da França (CEA) divulgou imagens inéditas de alta precisão do cérebro humano, obtidas através do scanner Iseult, considerada a máquina de ressonância “mais poderosa do mundo“.

scanner, com uma intensidade de campo magnético de 11,7 teslas, adquiriu as imagens em apenas 4 minutos, proporcionando detalhes anatômicos e de atividade cerebral que não seriam alcançados em outros aparelhos.

Em comunicado, Anne-Isabelle Etienvre, Diretora de Pesquisa Fundamental do CEA, afirmou que “neurocientistas, físicos, matemáticos e médicos trabalharam juntos para desenvolver ferramentas e modelos que ajudarão a compreender melhor como funcionam os cérebros saudáveis e doentes, expandindo os horizontes das explorações do cérebro humano“.

O chefe do projeto e Diretor de Investigação do CEA, Nicolas Boulant, também disse em comunicado que “com o projeto Iseult, um mundo totalmente novo se abre diante dos nossos olhos e estamos entusiasmados em explorá-lo. Ainda precisamos de vários anos de investigação para desenvolver e melhorar os nossos métodos de aquisição e garantir que os dados tenham a mais alta qualidade possível“.

Qual o objetivo da máquina?

O projeto Iseult representa um avanço significativo que promete abrir novas possibilidades de pesquisa nos próximos anos. As imagens obtidas têm potencial para auxiliar na detecção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Este feito possibilita o estudo de cérebros saudáveis e doentes para melhorar a compreensão sobre seu funcionamento, permitindo a descoberta de novos detalhes relacionados à anatomia, conexões e atividade.

Além disso, permitirá também a detecção de elementos químicos que são desafiadores de capturar em campos magnéticos menos potentes que o Iseult, visando avaliar com precisão sua eficácia no cérebro, como o lítio, um componente presente em medicamentos utilizados no tratamento de transtornos bipolares.

Nosso objetivo é investigar doenças neurodegenerativas até 2026-2030, bem como outras doenças que se enquadram mais na psiquiatria, como esquizofrenia e transtornos bipolares. As ciências cognitivas também terão uma importância fundamental na nossa investigação“, destacou Nicolas Boulant.

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Da Redação

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