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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou no último Censo que 43,5% das famílias cearenses sobrevivem com renda per capita de até meio salário mínimo, cerca de R$ 706 mensais. O índice é quase o dobro da média nacional, registrada em 25,6%, evidenciando um quadro persistente de desigualdade socioeconômica no estado.
O levantamento também destaca o perfil dos responsáveis pelos domicílios: 58,3% das casas no Ceará são chefiadas por mulheres, principalmente em contextos de baixa renda. A sobrecarga feminina na administração dos lares revela desafios adicionais no acesso à educação, saúde, segurança alimentar e inserção no mercado de trabalho.
Os dados reforçam a urgência de políticas públicas voltadas ao fortalecimento econômico das mulheres, como programas de qualificação profissional, linhas de crédito acessíveis e ampliação das oportunidades formais de emprego.


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