CAEMA é acusada de cobrança abusiva e fornecimento insuficiente de água no Residencial Expedito Baquil, em Tutóia

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Tutóia, Maranhão – Em meio a uma crescente insatisfação da comunidade local, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) está sendo alvo de críticas por cobranças abusivas e fornecimento irregular de água no Residencial Expedito Baquil, em Tutóia. Um protesto foi realizado pela comunidade para reivindicar o direito ao acesso regular à água potável.

Segundo relatos da presidente da Associação do Bairro, Cristina Rocha, apresentados em uma nota ao Ministério Público, a CAEMA estaria realizando cobranças abusivas, enquanto o fornecimento de água acontece de forma precária. Rocha denunciou que o abastecimento de água ocorre apenas uma vez por semana, de segunda a sexta-feira, durante apenas uma hora por dia. Além disso, nas sextas-feiras, os funcionários da CAEMA realizam o desligamento das bombas, deixando a comunidade local com um suprimento de água insuficiente para suas necessidades básicas.

“A situação é crítica. Estamos falando de sobrevivência, especialmente para os moradores de baixa renda desta comunidade”, afirmou a presidente da Associação do Bairro em sua declaração ao Ministério Público. Ela também ressaltou que os poucos hidrômetros instalados nas residências estão danificados e sem aferição pelo Instituto de Metrologia do Estado do Maranhão.

Em entrevista, o vereador e advogado responsável pelo caso  Fernando Amaral destacou: “Aqui não se trata de uma situação financeira; estamos falando sobre a sobrevivência desses moradores de baixa renda. É importante informar que os hidrômetros instalados estão danificados, e não há aferição pelo Instituto de Metrologia do Estado do Maranhão, a situação esta ficando cada vez mais grave”.

Diante da gravidade da situação, o prefeito Diringa Baquil anunciou que está tomando as devidas providências. “Já acionei o governo do estado para intervir nessa situação e garantir o direito básico à água para os moradores do Residencial Expedito Baquil”, afirmou o prefeito em uma declaração oficial.

Enquanto a comunidade aguarda uma solução, o Ministério Público deve investigar as alegações contra a CAEMA, buscando garantir que a empresa cumpra suas obrigações de fornecer um serviço adequado e acessível à população local.

 

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Da Redação

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