O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, se recusou a prestar depoimento a Polícia Federal (PF), sobre o caso de envolvimento em apostas esportivas.
A defesa de Bruno Henrique afirmou que o jogador não poderia depor, por motivos de “compromissos profissionais”, e que o jogador não deseja ser interrogado, nem que o interrogatório seja remarcado.
A PF, também informou que há indícios de que o atacante do Flamengo apagou cerca de 3.989 conversas do WhatsApps, com todas essas conversas com chats vazios.
“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal.
Em relatório entregue para a Polícia Federal, feita por três empresas de apostas, apontam a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o jogo em que, uma delas, 98% o volume de apostas para o mercado de cartões estaria direcionado ao recebimento de cartão por Bruno Henrique, em outras duas empresas, o percentual é de 95%.
Ele é investigado pela suspeita de manipulação em uma partida de futebol que aconteceu dia 1º de novembro de 2023 entre Santos e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Ele teria supostamente forçado um cartão amarelo com objetivo de beneficiar familiares que apostaram na partida.
O jogador foi indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata da fraude esportiva, com pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa.
O Flamengo, por meio de nota, afirmou estar comprometido com o fair play no futebol e declarou apoio ao jogador até que ele seja condenado.
A suspeita de irregularidades em apostas no jogo resultou no indiciamento do atacante do Flamengo e outras 9 pessoas nesta terça (15).
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