O Brasil criou 188.021 vagas de emprego formal (com carteira assinada) em julho. Esse número representa uma queda de 8,68% em relação ao mês de junho, quando foram registrados 205.905 empregos com carteira assinada (dados com ajuste).
O saldo do sétimo mês do ano é decorrente de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos. Os dados estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (28/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o Caged, as atividades econômicas que registraram maiores saldos positivos foram:
- serviços, com criação de mais 79.167 postos;
- indústria, com criação de mais 49.471 postos;
- comércio, com criação de mais 33.003 postos;
- construção, com criação de mais 19.694 postos;
- agropecuária, com criação de mais 6.688 postos.
No acumulado do ano (de janeiro a julho), o saldo da geração de empregos é de 1.492.214 vagas, ficando positivo em 26 unidades da federação (UFs), com exceção de Alagoas. Segundo o MTE, a baixa no estado ocorre devido à desmobilização da cana-de-açúcar.
Enquanto nos últimos 12 meses (período de agosto de 2023 a julho de 2024), o número de empregos formais criados é de 1.776.677 — o que representa uma alta de 13% em comparação ao período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando registrou 1.572.564.
Salário
O salário médio em julho foi de R$ 2.161,37, com aumento de R$ 23,01 (+1,1%) em comparação com o valor de junho, de R$ 2.138,37. Em comparação a julho de 2023, o ganho real foi de R$ 46,27 (+2,2%) no salário médio.Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.188,04, enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.959,66. ( metropoles )
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